Ah… essas mulheres!
Os trovadores anunciavam suas dores nas cantigas de amor.
Cavaleiros medievais lutavam e morriam por elas.
O amor crescia... Isoldas e Julietas, à espera de seus príncipes encantados, ficariam para sempre registradas na história.
Ah... não podemos nos esquecer daquele amor tão grande capaz de tornar a amada - Rainha – depois de morta.
Defeitos... alguns tão pequenos e mesmo assim escondidos, outros, que de tão grandes, espalhados foram por certo Gregório, aquele o “Boca do Inferno”.
O tempo passou...
O sonho de uma casa no campo não demorou a chegar e lá estava ela, a doce Marília.
Depois de um tempo, a vida no campo já não atraía mais e a mulher que se foi tornando forte, de repente, viu-se frágil, angelical, mas seu coração não tinha dono e ela poderia fazer tudo o que quisesse. O pobre poeta cantava novamente suas dores – era o “Mal do Século”.
Progresso, Ciência, Descobertas – surge a dissimulada, aquela... capaz de enganar e fazer sofrer o pobre Bentinho. Capitu ... Capitu... que segredos esconde?
Veio também a fogosa, Rita Baiana, que enfeitiçava... O Cortiço era pequeno para tanta sensualidade.
Depois... perfeição de formas e cores – novas deusas – uma riqueza de detalhes nas mãos dos Parnasianos.
Engano... a beleza não vem só da forma perfeita, vem da sugestão, da sensibilidade, da intuição, da musicalidade. Cruz e Sousa – quanta saudade! E o que dizer de Ismália, que queria a Lua do céu, queria a Lua do mar, pobre Alphonsus!
O tempo passa e pelas mãos dos artistas vão se formando Marias, Anas, Carolinas, Cecílias, Isauras, Luísas, Madalenas, Macabéas... O mundo se tornou pequeno para tanta grandeza.
"Com liberdade, flores, livros e a lua, quem não seria completamente feliz?" Oscar Wilde
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sexta-feira, 12 de junho de 2009
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