"Com liberdade, flores, livros e a lua, quem não seria completamente feliz?" Oscar Wilde
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segunda-feira, 30 de setembro de 2019
domingo, 29 de setembro de 2019
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
ENEM - Para relembrar
do
Ensino Médio).
Temas que levam a uma
reflexão crítica e a um obrigatório posicionamento do candidato frente a
questões atuais do Brasil e do mundo.
1998 “Viver e aprender”.
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1999 “Cidadania e participação social”.
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2000 “Direitos da criança e do adolescente:
como enfrentar esse desafio
nacional?”
2001 “Desenvolvimento e preservação ambiental:
como conciliar os
interesses em conflito?”
2002 “O direito de votar: como fazer dessa
conquista um meio para promover
as transformações sociais de que
o Brasil necessita?”
2003 “A violência na sociedade brasileira:como
mudar as regras desse jogo? ”
|
2004 “Como garantir a liberdade de informação
e evitar abusos nos meios de
comunicação?”
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2005 “O trabalho infantil na sociedade
brasileira”.
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2006 “O poder de transformação da leitura”.
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2007 “O
desafio de se conviver com as diferenças”.
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2008 “Como preservar a floresta Amazônica:
suspender imediatamente o
desmatamento;
dar incentivos financeiros a proprietários que deixarem de
desmatar; ou aumentar a fiscalização e
aplicar multas a quem desmatar”.
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2009 “O indivíduo frente à ética nacional”.
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2010 “O trabalho na construção da dignidade humana”.
2011 “Viver em rede no século XXI: os limites
entre o público e o provado”.
2012 “Movimento
migratório para o Brasil no século XXI”.
2013 “Lei
Seca”.
2014 “Publicidade Infantil”.
2015 “A persistência da violência contra a
mulher na sociedade brasileira”.
2016 “Caminhos para combater a intolerância
religiosa no Brasil
2017 “A formação educacional de surdos no
Brasil”.
2018 “Manipulação do comportamento do
usuário pelo controle de dados na
internet”.
2019 ???
|
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
domingo, 22 de setembro de 2019
Com o pensamento em Virgínia Woolf ... neste Setembro Amarelo
"Não há portões, nem fechaduras, nem cadeados com os quais você conseguirá trancar a liberdade do meu pensamento."
Virgínia Woolf (1882-1941)
Muitas de suas obras trataram da dificuldade que as mulheres tinham (e ainda têm) de se dedicarem à vida intelectual, ao enfrentarem situações econômicas desproporcionais às enfrentadas pelos homens. Virgínia acreditava que só com Educação era possível mudar a realidade.
Virgínia Woolf (1882-1941)
Muitas de suas obras trataram da dificuldade que as mulheres tinham (e ainda têm) de se dedicarem à vida intelectual, ao enfrentarem situações econômicas desproporcionais às enfrentadas pelos homens. Virgínia acreditava que só com Educação era possível mudar a realidade.
Última carta que Virgínia Woolf escreveu para seu marido Leonard Woolf em 1941 .
Meu querido,
Tenho certeza de que vou enlouquecer de novo. Não podemos passar por mais uma daquelas crises terríveis. E, dessa vez, não vou sarar. Começo a ouvir vozes e não consigo me concentrar. Por isso estou fazendo o que me parece a melhor coisa. Você me deu a maior felicidade possível. Você foi, sob todos os aspectos, tudo o que alguém poderia ser. Acho que não existiam duas pessoas mais felizes, antes de aparecer essa terrível doença. Não consigo mais lutar. Sei que estou estragando sua vida, que, sem mim, você poderia trabalhar. E eu sei que vai. Veja que nem consigo escrever direito. Não consigo ler. O que quero dizer é que devo a você toda a felicidade da minha vida. Você tem sido extremamente paciente comigo e incrivelmente bom para mim. Quero dizer que—todo mundo sabe disso. Se existisse alguém capaz de me salvar, seria você. Perdi tudo, menos a certeza da sua bondade. Não posso continuar estragando sua vida.
Não creio que tenham existido duas pessoas mais felizes do que nós.
V.
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
domingo, 15 de setembro de 2019
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Drummond... sempre Drummond
Também já fui brasileiro
Eu também já fui brasileiro
moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que o nacionalismo é uma virtude.
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.
Eu também já fui poeta.
Bastava olhar para mulher,
pensava logo nas estrelas
e outros substantivos celestes.
Mas eram tantas, o céu tamanho,
minha poesia perturbou-se.
Eu também já tive meu ritmo.
Fazia isso, dizia aquilo.
E meus amigos me queriam,
meus inimigos me odiavam.
Eu irônico deslizava
satisfeito de ter meu ritmo.
Mas acabei confundindo tudo.
Hoje não deslizo mais não,
não sou irônico mais não,
não tenho ritmo mais não.
Eu também já fui brasileiro
moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que o nacionalismo é uma virtude.
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.
Eu também já fui poeta.
Bastava olhar para mulher,
pensava logo nas estrelas
e outros substantivos celestes.
Mas eram tantas, o céu tamanho,
minha poesia perturbou-se.
Eu também já tive meu ritmo.
Fazia isso, dizia aquilo.
E meus amigos me queriam,
meus inimigos me odiavam.
Eu irônico deslizava
satisfeito de ter meu ritmo.
Mas acabei confundindo tudo.
Hoje não deslizo mais não,
não sou irônico mais não,
não tenho ritmo mais não.
Carlos Drummond de Andrade Andrade, C. D. Sentimento do Mundo, 1940.
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