"Com liberdade, flores, livros e a lua, quem não seria completamente feliz?" Oscar Wilde
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terça-feira, 30 de abril de 2019
"Embaixada do Brasil na Itália, o Palácio Panphili, edificação barroca construída entre 1644 e 1650, na Piazza Navona. Desde 1920, é a sede da embaixada brasileira na Itália, tornando-se propriedade da República brasileira em 1964. Ao ser restaurado em 2000, o palácio foi pintado com a cor que tinha no século XVIII."
quarta-feira, 24 de abril de 2019
domingo, 21 de abril de 2019
Trilogia da Fundação, de Isaac Asimov - Ficção Científica - Indicação do aluno Matheus Eduardo
Obra máxima do escritor Isaac Asimov, a saga da Fundação inicia-se com a Trilogia da Fundação, escrita na década de 1950. Os três títulos que a compõem – Fundação, Fundação e Império e Segunda Fundação – Foram eleitos, em 1996, a melhor série de ficção cientifica e fantasia de todos os tempos, superando concorrentes de peso como O Senhor dos Anéis, de J.R.R.Tolkien, e Barsoom, de Edgar Rice Burroughs. Isso não se deve apenas à combinação perfeita de conflitos épicos e tramas profundas, sempre recheadas de mistério e muita ação, mas também ao fabuloso trabalho de pesquisa e às referencias envolvidas em sua criação. Na década de 1980, o autor ampliou seu rico universo ficcional, desdobrando sua vaga em outros quatro volumes.
Sobrevivendo com Lobos ...Filme sobre o período do holocausto, mas sob uma nova perspectiva. Impactante e inimaginável a história da pequena Misha, de sete anos de idade, que começa uma viagem desesperada para escapar dos nazistas e encontrar seus pais. Sozinha, traumatizada, terrivelmente vulnerável, sua salvação chega na forma de uma família de lobos, que a adota.
terça-feira, 16 de abril de 2019
O Corcunda de Notre-Dame - A história se passa em 1482 - Século XV , no entanto, o livro foi publicado em 1831 - Século XIX. Escreveu Victor Hugo: “Por mais majestoso que se tenha conservado com o tempo, não se pode deixar de se indignar ante as degradações e mutilações de todo tipo que os homens e a passagem dos anos infligiram a este venerável monumento”.
segunda-feira, 15 de abril de 2019
domingo, 14 de abril de 2019
quarta-feira, 10 de abril de 2019
terça-feira, 9 de abril de 2019
Surrealismo
"O termo surrealismo, cunhado por André Breton com base na idéia de "estado de fantasia supernaturalista" de Guillaume Apollinaire, traz um sentido de afastamento da realidade comum que o movimento surrealista celebra desde o primeiro manifesto, de 1924. Nos termos de Breton, autor do manifesto, trata-se de "resolver a contradição até agora vigente entre sonho e realidade pela criação de uma realidade absoluta, uma supra-realidade". A importância do mundo onírico, do irracional e do inconsciente, anunciada no texto, se relaciona diretamente ao uso livre que os artistas fazem da obra de Sigmund Freud e da psicanálise, permitindo-lhes explorar nas artes o imaginário e os impulsos ocultos da mente. [...] "
domingo, 7 de abril de 2019
quinta-feira, 4 de abril de 2019
quarta-feira, 3 de abril de 2019
"The Falling Man" Fotografia de Richard Drew - O homem em queda
Fazer a leitura do poema Fotografia do 11 de setembro, de Wislawa Szymborska (escritora polonesa - Nobel de Literatura de 1996)
terça-feira, 2 de abril de 2019
Para pensar...
"O tempo nos faz esquecer o que nos trouxe até aqui/ mas eu me lembro muito bem, como se fosse amanhã." (fragmento da música Armas químicas e poemas, Engenheiros do Hawaii)
Dois poemas de Wislawa Szymborska (1923-2012), poeta polonesa, ganhadora do Nobel de Literatura de 1996.
Os filhos da época
Somos os
filhos da época,
e a época é política.
Todas as coisas - minhas, tuas, nossas,
coisas de cada dia, de cada noite
são coisas políticas.
Queiras ou não queiras,
teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um brilho político.
O que dizes tem ressonância,
o que calas tem peso
de uma forma ou outra - político.
Mesmo caminhando contra o vento
dos passos políticos
sobre solo político.
Poemas apolíticos também são políticos,
e lá em cima a lua já não dá luar.
Ser ou não ser: eis a questão.
Oh, querida que questão mal parida.
A questão política.
Não precisas nem ser gente
para teres importância política.
Basta ser petróleo, ração,
qualquer derivado, ou até
uma mesa de conferência cuja forma
vem sendo discutida meses a fio.
Enquanto isso, os homens se matam,
os animais são massacrados,
as casas queimadas,
os campos se tornam agrestes
como nas épocas passadas
e menos políticas.
e a época é política.
Todas as coisas - minhas, tuas, nossas,
coisas de cada dia, de cada noite
são coisas políticas.
Queiras ou não queiras,
teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um brilho político.
O que dizes tem ressonância,
o que calas tem peso
de uma forma ou outra - político.
Mesmo caminhando contra o vento
dos passos políticos
sobre solo político.
Poemas apolíticos também são políticos,
e lá em cima a lua já não dá luar.
Ser ou não ser: eis a questão.
Oh, querida que questão mal parida.
A questão política.
Não precisas nem ser gente
para teres importância política.
Basta ser petróleo, ração,
qualquer derivado, ou até
uma mesa de conferência cuja forma
vem sendo discutida meses a fio.
Enquanto isso, os homens se matam,
os animais são massacrados,
as casas queimadas,
os campos se tornam agrestes
como nas épocas passadas
e menos políticas.
Tradução:
Ana Cristina Cesar em colaboração com a polonesa Grazyna Drabik.
Fotografia do 11 de setembro
Atiraram-se
dos andares em chamas.
Um, dois, ainda alguns,
mais acima, mais abaixo.
A fotografia deteve-os na vida,
preservou-os
sobre a terra rumo à terra.
Cada um ainda na íntegra,
com rosto individual
e sangue bem guardado.
Ainda há tempo
para os cabelos esvoaçarem
e do bolso caírem
chaves e alguns trocos.
Ainda estão no âmbito do ar,
ao alcance dos lugares
que acabaram de se abrir.
Só duas coisas posso por eles fazer:
descrever este voo
e não acrescentar a última frase.
Um, dois, ainda alguns,
mais acima, mais abaixo.
A fotografia deteve-os na vida,
preservou-os
sobre a terra rumo à terra.
Cada um ainda na íntegra,
com rosto individual
e sangue bem guardado.
Ainda há tempo
para os cabelos esvoaçarem
e do bolso caírem
chaves e alguns trocos.
Ainda estão no âmbito do ar,
ao alcance dos lugares
que acabaram de se abrir.
Só duas coisas posso por eles fazer:
descrever este voo
e não acrescentar a última frase.
Tradução:
Elżbieta Milewska e Sérgio da Neves de Alguns gostam de poesia-Antologia-
Czeslaw Milosz e Wislawa Szymbroska, Cavalo de Ferro, 2004
segunda-feira, 1 de abril de 2019
Leitura obrigatória – UFSC 2020
Por que ler as obras:
1. Capitães da areia, de Jorge Amado Na década de 1930, uma série de escritores brasileiros, em especial no Nordeste
do país, resolve imprimir maior engajamento social à literatura ao enfocar
mazelas nacionais. Jorge Amado integra esse grupo ao lado de escritores como
Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e José Lins do Rego. Publicado em 1937,
Capitães da areia é uma narrativa sobre a vida de um grupo de meninos de rua
que vive ao redor de um trapiche e perambula pela Salvador das primeiras
décadas do século XX. O romance
problematiza a infância abandonada e o descaso de autoridades públicas e de uma
imprensa sensacionalista, que contribuem para a marginalização desses menores.
Figura entre as obras mais influentes de um dos escritores brasileiros mais
lidos no Brasil e no exterior. (Modernismo 2ª fase - Romance de 30 - Gênero Narrativo)
2. Cemitério dos vivos, de Lima Barreto Romance de fundo autobiográfico em que Lima Barreto relata sua
experiência após ser internado compulsoriamente no Hospital Nacional de
Alienados, em 1919, devido a problemas com o álcool. Texto inacabado, com
elementos da crônica e componentes ficcionais, Cemitério dos vivos é um dos
últimos projetos do autor. Por meio do protagonista Vicente Mascarenhas, o
livro critica severamente tanto o ambiente manicomial, especialmente no que se
refere ao uso de tratamentos agressivos como o choque elétrico, quanto o
preconceito e a exclusão social vivenciados pelos internos, o que torna a obra
um testemunho bastante atual. Romancista da Primeira República, torna-se
conhecido pela publicação de Triste fim de Policarpo Quaresma, mas somente nas
últimas décadas a crítica contemporânea vem reconhecendo sua originalidade em
utilizar o “escrever brasileiro”, antecipando elementos estéticos e temáticas
sociais de um modo absolutamente singular, conferindo-lhe papel da maior
importância entre os grandes escritores da literatura nacional. (Romance Autobiográfico - Pré-Modernismo - Gênero Narrativo)
3. Melhores contos de Lygia Fagundes Telles, de Lygia Fagundes Telles
Os contos que integram a obra foram
publicados entre a década de 60 e a de 80 do século XX e selecionados pelo
professor e filósofo Eduardo Cortella, o qual destaca a perícia da escritora em
“crescer por dentro”, ou seja, em criar uma estética própria, baseada na
contenção e na precisão vocabular. Lygia Fagundes Telles começa a publicar em
1938, figurando ao lado de escritores como Clarice Lispector, João Guimarães
Rosa, João Cabral de Melo Neto e Ariano Suassuna, e mantém-se ativa até hoje,
tendo se tornado em 2016 a primeira mulher brasileira a ser indicada ao Nobel
de Literatura. A autora explora sentimentos como o amor, o ciúme, o desamparo
do ser humano e a melancolia diante do envelhecimento e da morte, com uma
abordagem que favoreceu as adaptações para a televisão. Fugindo de lugares
comuns, como estereótipos femininos e clichês da autoajuda, a escritora se
pauta pela imaginação, pela intriga e pelo mistério. (Pós-Modernismo - Contos - Gênero Narrativo)
4. Os milagres do cão Jerônimo, de Péricles Prade O escritor
catarinense integra o pequeno grupo de literatura fantástica praticado no
cenário brasileiro, um espaço literário marcado por uma forte tradição
realista. Os milagres do cão Jerônimo é
uma coletânea de narrativas curtas entre as quais figuram traços do
insólito, do absurdo, do fantástico, do maravilhoso e mesmo do surrealismo.
Tendo publicado essa obra pela primeira vez em 1970, Prade é contemporâneo de
outros expoentes do conto que exploram o fantástico brasileiro, tais como J. J.
Veiga e Murilo Rubião.
5. Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus Publicado em 1960,
Quarto de despejo é um forte relato biográfico de uma mulher negra e pobre, que
sobrevive como catadora de lixo enquanto cria três filhos sozinha. Moradora da
Favela do Canindé, à beira do Tietê, os diários
relatam a luta pela subsistência na São Paulo de meados do século XX –
tematizando a fome, a segregação social, o racismo estrutural, os dramas da
convivência na favela e o oportunismo de políticos frente aos grupos marginalizados.
Embora os diários sejam seu trabalho mais conhecido por conta do teor
testemunhal, Carolina revelou-se uma escritora plural, autora de peças de
teatro, romances e poemas, cujo tratamento estético da linguagem supera a
leitura meramente antropológica, inserindo-a no cânone da literatura
afro-brasileira. (Pós-Modernismo - Diário - Gênero do Relato)
6. Um útero é do tamanho de um punho, de Angélica Freitas Publicada em
2012, a coletânea de poemas de
Angélica Freitas possui contornos feministas, pois seu lirismo contrapõe
questões de gênero fortemente delineadas por uma cultura patriarcal. Por meio
de seus poemas, estimula o leitor a repensar estereótipos de beleza,
comportamento e identidade naturalizados como regra em nossa sociedade. O livro
é articulado ao redor de um eixo temático – a mulher –, o que favorece a
construção de uma unidade de composição e o diálogo interno entre os textos.
Ironia, humor e sarcasmo são traços marcantes dessa obra contemporânea,
constituindo dispositivos de linguagem que estimulam uma reflexão sobre como as
mulheres se percebem e sobre como são culturalmente percebidas na atualidade. (Literatura contemporânea - Poemas- Gênero Lírico)
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